quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL

A base
Nestes momentos de indefinição é fundamental usar todos os mecanismos disponíveis para manter posições competitivas e colocar a empresa no justo calibre de suas potencialidades.
Agora, como nunca antes, os dirigentes e executivos empresariais precisam demonstrar suas melhores facetas como empreendedores, como visionários, como líderes, como homens e mulheres em condições de enfrentar e vencer as crises dos mercados.
Especialmente, nas batalhas para conquistar os mercados do exterior, vamos insistir na necessidade de usar esquemas de gestão de negócios de efeito positivos comprovados para ganhar posições nos negócios além fronteiras.
Assim, é preciso implementar ações que tem como embasamento princípios de excelência na gestão dos negócios internacionais, traduzidos numa posição competitiva, necessária e suficiente para garantir ações externas contínuas, seguras e lucrativas e que tem como pré-requisito, uma diretriz firme para pautar as ações sob a égide de políticas de eficiência, inovação e criatividade.

Para a OMC – Organização Mundial do Comércio – é altamente recomendável que as organizações, notadamente aquelas de países em desenvolvimento, tenham os princípios de competitividade internacional como um objetivo fundamental para orientar suas ações com o exterior.
Os Princípios
O que denominamos Competitividade Internacional decorre da idéia de que os negócios com o exterior são fortemente facilitados – ou, caso contrário, são muito mais difíceis - desde que certos princípios, todos intimamente entrelaçados, sejam o caminho trilhado por aqueles que pretendem vencer as lides com esses mercados plenos de oportunidades... e de perigos.
È fortemente recomendável lembrar algumas exigências fundamentais, que são o quotidiano dos vencedores das pugnas internacionais, tais como:
Administração: Todo o processo deve ser controlado e dirigido de forma centralizada, seguindo normas que orientam a boa gestão dos negócios e deve merecer atenção prioritária do principal executivo da empresa;
Planejamento: Um projeto detalhado - o PLANO ESTRATÉGICO DE EXPORTAÇÕES – deve resumir e servir de guia à atuação internacional da empresa;
Informação do mercado: `O conhecimento prévio do mercado é um dos requisitos mais importantes para trabalhar eficientemente;
Marketing: Uma apropriada aplicação das ferramentas do marketing internacional é o fio condutor de ações imprescindíveis para ganhar e manter mercados pelo mundo afora;

Qualidade: Independentemente do critério adotado para sua avaliação, esse é um ponto fundamental que, além de somar valor, é um fator com um palpável efeito de diferenciação;
Valor: O valor real – que justifica o preço - é a soma de um conjunto de atributos, que pode incluir, ainda que não exclusivamente, antecedentes, atendimento, características do relacionamento entre as partes, garantias, condições de entrega, embalagem, design, exclusividade, instruções de uso, pagamentos, cuidado com o meio ambiente, etc.;
Confiabilidade: É um componente essencial – que também soma valor – e uma base sólida para a continuidade e preferência nos negócios e deriva, essencialmente, do histórico do relacionamento;
Comunicação: No mundo moderno, não existe justificativa para esquecer-se de manter um dialogo contínuo, ativo e no tempo certo com seus clientes/mercado;
 Satisfação: A satisfação dos clientes é um pré-requisito para sua fidelização;
Visão estratégica: É preciso situar claramente o significado e a importância das exportações no contexto empresarial. E, muito especialmente, tentar vislumbrar sua evolução futura;
Mercados: A manutenção de esquemas/critérios que permitam acompanhar e prever tendências é um auxiliar valioso no momento da tomada de decisões e revisão/atualização do Plano Estratégico de Exportação;
Compromisso: Tem como base a vontade de fazer sempre o melhor;
Flexibilidade: Em mercados globalizados, em contínua mutação, manter a mente aberta para possíveis mudanças e adaptações é um dos principais requisitos para a continuidade dos negócios;
Continuidade: É proibido desistir e não tentar outra vez”. Independentemente das dificuldades, é imperioso não interromper as operações com o exterior, ainda com sacrifício (eventual e não permanente) da rentabilidade;
Parcerias: Não esquecer que aliados – parceiros – internos e externos,  podem ser uma ajuda decisiva para conquistar objetivos e acelerar o crescimento das exportações;
De tudo, é possível concluir que uma excelente posição competitiva integra muitos atributos e resulta de seu entrelaçamento inteligente, onde – é bom lembrar sempre -nenhum componente pode tem uma cotação muito baixa ou negativa prejudicando, por isso, a harmonia desse círculo virtuoso, promessa de bons negócios, contínuos e lucrativos.