sexta-feira, 7 de novembro de 2008

CAMPO DE BATALHA



A história econômica das nações “vencedoras” demonstra claramente que seu crescimento, em todos os níveis, é fortemente acelerado através do comércio com o exterior que, por seus efeitos multiplicadores e suas exigências de modernização, pode muito bem ser considerado como o passaporte para a qualidade da estrutura organizacional de uma nação.

Ou, colocado em outros termos: o comércio internacional tem um papel fundamental no progresso, desde que exigente em níveis superiores de gestão dos negócios, uso de tecnologias avançadas, qualificação de todos os agentes participantes, melhoria da eficiência dos fatores de produção, participação inteligente do governo, eliminação de gargalos estruturais – o famigerado “Custo País”- enfim, a percepção de que a competitividade fora das fronteiras é o caminho para o bem estar dentro das fronteiras.

No comércio está a chave. E os dados da OMC (Organização Mundial do Comércio) são mais que eloqüentes, revelando que nos últimos 20 anos o crescimento médio do comércio internacional tem sido quase três vezes superior àquele correspondente ao PIB mundial

Então, queiramos ou não, a favor ou contra a internacionalização da economia, não é mais possível perder tempo discutindo temas da década dos 50, tentando reviver um passado que, gostemos ou não, está desaparecendo numa velocidade assustadora.Visto de outra forma, lá fora tem uma corrida entre o sucesso ou o fracasso. E não podemos fazer outra coisa senão participar, porque as penalidades por ficar fora vão muito além do sacrifício dos corredores para atingir sua melhor forma. Então, só tem sentido acadêmico a discussão de se a globalização é a grande responsável pela primeira grande crise econômica do Século XXI.

O que deve ser analisado, e muito bem, é como e o que fazer para ficar no pelotão de frente. E vencer. Agora, nessa corrida, os participantes são empresas, milhares de empresas, que devem ter condições para competir. Porque é na competitividade onde está o secreto do sucesso internacional. O que significa, para muitas empresas ainda embaladas na utopia de mercados cativos resguardados por barreiras aduaneiras, iniciar uma revolução interna de efeitos positivos fantásticos, visíveis na redução de custos, na aplicação de melhores tecnologias de gestão e produção e no aprimoramento da qualidade de seus produtos.

Como muito bem provam diariamente as empresas que não vacilam em enfrentar os riscos e as oportunidades dos mercados além fronteiras.

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