quinta-feira, 15 de março de 2012

TECNOLOGIA DE PONTA

TECNOLOGIA DE PONTA

A História, desde tempos imemoriais, coloca a posse da “terra” no auge das aspirações humanas, como símbolo tangível do sucesso e garantia de segurança futura. Foi também, até quase final do Século XX, o objetivo de qualquer conflito armado e uma das causas principais das guerras que ceifaram quase 110 milhões de vidas nos últimos 100 anos. Na economia industrial, terra, edifícios e máquinas– bens tangíveis e materiais, agrupados na categoria de ativo fixo – têm lugar destacado no balanço das empresas e seu valor total – medido em unidades monetárias – é (era) geralmente considerado como um dos indicadores fundamentais da grandeza e da importância das empresas. Até aí, tudo bem, até que perfeitamente ajustado ao saber convencional calcado na idéia de que “aquilo que se pode ver e tocar existe”.

Será? Na nova economia do Século XXI, como se encaixam esses conceitos tradicionais? Será que o valor real de uma empresa pode ser medido apenas pelo seu patrimônio líquido?

Contundentemente, claro que não! Porque, de forma arrasadora, uma nova categoria de valores – que não aparece no balanço, desde que intangíveis – representa muito mais fielmente a grandeza e a importância de uma organização. E podem ser sintetizados numa única palavra: conhecimento. Que significa a capacidade de gerar riqueza, continuamente, numa corrente virtuosa, cujos elos representam ações e resultados que podem ser encaixados no entorno de conceitos como: 1) capacidade inovadora; 2) imagem; 3) marca; 4) participação no mercado; 5) liderança esclarecida, moderna e motivadora; 6) visão do futuro; 7) criatividade; 8) capacidade de gerar e/ou adotar novas tecnologias; 9) gente competente e comprometida; 10) clientes;
11) gestão da informação; 12) comunicação & marketing eficientes;13); vontade de aprender.
visão única do negócio. Bem, apenas por comodidade, citei apenas 13 dessas “crias” do conhecimento, irmão gêmeo da competitividade, todos  atributos de excelência empresarial.

Ainda que  nenhum deles figura na coluna “ativo” no balanço das empresas, são parte fundamental do diferencial entre empresas vencedoras e ....as outras.

O mais importante: se a competitividade é condição “sine-qua-non”  para o crescimento das grandes empresas, para as Pequena & Médias  (P&M) deve ser entendida como uma questão crucial, prioritária e definitivamente necessária. 

Em tempos difíceis, esses atributos são a bíblia que deve ser um guia dos negócios dos vencedores, cujos ensinamentos u podemos sintetizar em: o primeiro mandamento é sobreviver; o segundo, aceitar o desafio da competitividade como uma batalha a ser vencida continuamente;  o terceiro, estar atento as oportunidades e ter a coragem de seguir novos caminhos; o quarto, jamais deixar que o pessimismo obscureça a perspectiva da realidade e do futuro, roubando energias preciosas,  necessárias para atingir  objetivos de crescimento economicamente sustentável.


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