terça-feira, 12 de junho de 2012

ECONOMIA VERDE (2)


A passagem para uma ECONOMIA VERDE será a maior odisséia da humanidade desde a grande Revolução Industrial do Século XVIII, que assinalou o início da transformação de uma economia eminentemente rural para a o evento da economia industrial nos países que depois lideraram as formas de produzir riquezas e assim ditaram, para o bem ou para o mal, as normas dos sistemas econômicos do planeta.

É claro que nesses 300 anos não eram escutadas as vozes que alertavam sobre os perigos da rapinagem dos recursos finitos da Mãe Terra, desde que os objetivos definidos pela cobiça dos homens eram de apenas ganhar, possuir e lucrar, sem limites. Mas....

Mas nas últimas duas décadas as vozes, antes tímidas e isoladas, ganharam força apoiadas no surgimento de uma nova consciência ecológica e respaldadas numa abundante informação científica que corroborava com os argumentos daqueles que alertavam para os malefícios da forma de produzir riquezas, que é, sobretudo, sustentada pelo “sistema liberal-capitalista” e seus principais escudeiros: o consumismo, a exploração desenfreada dos recursos naturais e a geração de energia não renovável, apoiada em combustíveis fósseis.

No entanto, uma mudança essencial é possível, necessária e até, sem exageros, fundamental para preservar nossa civilização nos tempo que virão se pensarmos na visão do planeta na segunda metade deste Século e além: A transição para uma ECONOMIA VERDE (Vide nosso blog anterior).

Aliás, recomendo fortemente ingressar no site do UNEP (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável) (www.unep.org/greeneconomy), um dos mais alentados estudos produzidos sobre esse tema com a colaboração de governos, cientistas, universidades e membros de organismos internacionais. E que, sem sombra de dúvidas, será um dos principais documentos a serem analisados e debatidos no RIO+20.

No torvelinho econômico destes tempos de crise, um dos aspectos mais relevantes do processo de transição para uma ECONOMIA VERDE refere-se à sua capacidade de gerar dezenas de milhões de novos e melhores empregos – que o mundo tanto necessita – na agricultura, na construção, na geração de energia, nas novas indústrias para atender o novo perfil de consumo, na reciclagem, nos transportes, no turismo, nos serviços, enfim, é bem possível que nas próximas décadas assinalem o novo e virtuoso caminho para um mundo apenas vislumbrado nos sonhos de alguns visionários que souberam descobrir o verdadeiro sentido da Humanidade. E caminhar da mão de Deus.

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