Competitividade
Quando se
analisa os motivos do crescimento das empresas “vencedoras” –
consideradas como tais àquelas que ingressaram no circuito virtuoso de uma
evolução sustentável, com faturamento
crescendo acima da taxa setorial; lucratividade de dois dígitos;
patrimônio líquido acima de 25% das vendas anuais; investimentos em pesquisas e
desenvolvimento de produtos, sistemas, processos e mercados nunca inferiores a
3% da receita bruta; taxa de investimentos em novos negócios na faixa de 20% de seu capital; políticas eficientes de
valorização de seu pessoal; missão pautada em princípios compartilhados; compreensão
de seu papel social e ambiental e liderança esclarecida com visão estratégica
com relação ao futuro – é possível perceber-se que compartilham a mesma visão
da importância estratégica das exportações como mecanismo de singular utilidade
para ganhar competitividade em todos seu múltiples aspectos.
Em conseqüência
disso, uma inserção internacional –
que pode girar no entorno de 20% dos negócios - tem um efeito dinamizador para a obtenção de resultados positivos no
conjunto das operações, proporcionando as condições necessárias e
suficientes para um crescimento sustentado do ponto de vista econômico,
financeiro, tecnológico e mercadológico.
O que, por
outra parte, é fácil de comprovar em qualquer listagem das melhores empresas
industriais de qualquer país do mundo, onde “as exportadoras” revelam
uma invejável condição de liderança, assim como uma invejável capacidade para
se recuperarem das crises que teimam em assolar a conturbada economia
globalizada.
Mentalidade
Exportadora
É claro que não é
fácil ganhar e manter posições nos mercados externos, onde a concorrência é
global, forte, impiedosa, onde os compradores dificilmente perdoam erros, onde é fundamental o uso inteligente das
vantagens competitivas para ganhar as batalhas dos mercados. Mas que, apesar de
todas as dificuldades,, reservam para os
vencedores, além dos resultados positivos, o raro prazer da vitória nas guerras
dos mercados e dos negócios.
Para os novatos,
em particular as pequenas e médias empresa (P&M), nunca está demais lembrar
alguns preceitos que, corretamente aplicados, devem contribuir decisivamente
para seu sucesso nas lides internacionais,
em especial: I) são necessários investimentos preliminares
para ganhar posições nos mercados externos; II) é da máxima prioridade utilizar mecanismos
adequados de marketing internacional; III) é decisiva a
continuidade dos esforços, independentemente das flutuações dos mercados,
no exterior e no Brasil; IV) a qualidade, a modernização, a eficiência e
a inovação são os ases das
batalhas dos mercado; nunca esquecer
o importância do papel da gente que trabalha com a gente.
E vale uma
anotação na primeira página do caderninho preto que registra as ações de internacionalização:
partir para a luta sem olvidar que para
exportar – processo interno e burocrático – é necessário primeiro vender – ação externa e competitiva.
Essa é a chave
para o sucesso nos mercados internacionais!
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