sábado, 15 de fevereiro de 2014

MUDANÇAS FORMIDÁVEIS


Horizontes

Logo aí na volta da esquina ou muito próximo, na linha do tempo gregoriano marcando entre 2020 e o final da 3a. década do Século, seremos testemunhas, ou parte, de algumas mudanças ainda incríveis para a maioria dos habitantes desse atribulado planeta chamado Terra.
Na prática, apenas se cumpre um antigo aforismo árabe: “Tudo muda, inexoravelmente. Apenas, nem sempre sabemos quando”.

Como é habitual, respeitáveis instituições no mundo todo procuram divulgar uma síntese daquilo que pode causar mais impacto nos anos que virão, antecipando aquelas transformações que tem um enorme potencial para mudar nossas vidas, negócios,  comportamento, relacionamentos, visões do futuro, enfim, colocam em cartaz algo assim como uma pré-estréia de imagens avassaladoras sobre nosso futuro.

È fundamental a percepção de que nesse mundo novo - a diferença dos tempos passados, quando a terra, o trabalho, as matérias primas, a produção de bens tangíveis e a situação geográfica eram os símbolos máximos do poder e da riqueza das nações – componentes inovadores na forma de dados, informação, símbolos, cultura, valores, imagens, ciência, que sintetizamos como “conhecimento, a fronteira final da civilização”, no dizer do John Kenneth Galbraith, passam a fazer parte importante do patrimônio das nações. E, inevitavelmente, de sua importância e força.

Cuidados

 Mas, tem algo mais: esses “impactos transformadores” não terão o mesmo efeito em todo o globo, sendo de presumível que as sociedades atualmente mais avançadas entenderão e farão melhor uso de seus benefícios e do poder decorrente. Isso, na sua essência, como efeito colateral,  poderá aumentar a ruptura social - o abismo entre os que mais têm e os que pouco ou nada têm - a menos que os governos, sabiamente(?), estabeleçam políticas e mecanismos para que isso não aconteça. Ou, pelo menos, para atenuar os possíveis efeitos negativos dessa nova onda de tecnologia e inovação que, na sua essência, também pode dar um impulso indesejável e perigoso na revolta de grupos cada vez mais distantes dos benefícios do progresso.  

Sob tais circunstancias, é importante que esse cuidado para democratizar os benefícios desse mundo novo também faça parte da agenda dos gestores da governança planetária.

Flashes

Apenas nos atrevemos a listar algumas poucas entre as quase 120 “transformações de ruptura” identificadas pela Microsoft e que, seguramente, tem o potencial para fazer alterações substanciais em nosso modo de transitar por esse minúsculo pedaço de universo chamado Planeta Terra:

. Até o final da presente década, utilizando apenas as informações do ADN pessoal, os médicos poderão diagnosticar e prescrever tratamentos personalizados centenas de vezes mais eficientes que aqueles utilizados na atualidade.

. Em 2030, 80% das pessoas viverão em cidades. Antecipando um possível caos muitos governos avançam na construção de “cidades inteligentes”, onde a tecnologia de informação permitirá conhecer e antecipar as necessidades da população e, na medida em que os computadores aprendem a entender o que as pessoas precisam, o que gostam, o que fazem, como se movimentam, será possível transformar os conglomerados urbanos em locais muito mais agradáveis para se viver.

. Com o impulso das novas tecnologias os computadores poderão raciocinar e interagir cada vez mais intensamente com os humanos e, entre outra tantas utilizações, proporcionarão aos educadores novos instrumentos para conhecer seus alunos e assim desenhar programas de estudos ajustados às características de cada um, multiplicando notavelmente o volumem, qualidade e abrangência de seus conhecimentos..

. Pouco depois de 2020, 70% da população mundial terá acesso a dados móveis e o trafego planetário deverá crescer ate 11 vezes e, inclusive, será duplicada a velocidade media de transmissão, com potencial para continuar evoluindo exponencialmente.

. La pela metade da década dos 30 estaremos carregando no bolso aparelhos mais expertos,  inteligentes e capazes, acomodando o que, preliminarmente, os cientistas definem, como um 2º. celebro neural-positrônico, carregando bilhões de vezes mais informações que o mais potente de nossos atuais PCs.

Por mais incrível que isso tudo pareça, nossa civilização – ou pelo menos uma parcela privilegiada - caminha, inexoravelmente, nessa in direção.




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