domingo, 2 de março de 2014

MAIS INVESTIMENTOS EM MARKETING



Armas muito eficazes

Um dos mandamentos de ouro dos asiáticos – mestres indiscutíveis do marketing internacional – insistem na aplicação ininterrupta de um princípio básico: para exportar – processo burocrático interno e controlável – é preciso vender, utilizando todos e cada um dos múltiplos meios existentes para concretizar negócios.

Esse preceito é fundamental para o sucesso nos mercados globalizados - caracterizados por acirradas batalhas para ganhar posições e conquistar compradores – é de aplicação obrigatória quando se pretende tomar parte dessa contenda com produtos industrializados, para os quais as exigências se multiplicam e demandam o melhor das características positivas de cada empresa para afiançar uma exitosa inserção internacional.

Resulta importante observar que esses vencedores das lides internacionais têm em comum, pelo menos, um aspecto: utilizam eficientemente todas as armas do arsenal do marketing internacional, de modo contínuo e criativo, cientes que são que estão potencializando um valioso aliado para o crescimento firme, continuo e lucrativo de suas empresas. E, naturalmente, com indiscutíveis benefícios para acelerar o desenvolvimento do país.

Como exemplos, que merecem cuidadosa análise, diversos países asiáticos liderados por China – principal exportador mundial - Korea do Sul, Índia, Taiwan, Singapura, Malásia, Indonésia, Filipinas, etc., ganharam presença destacada no comércio mundial nas últimas duas décadas aplicando eficientemente políticas de marketing internacional, com um sucesso tão notável que conseguiram mudar do Atlântico para o Pacífico a importância dos fluxos globalizados de negócios.

Por outra parte, não pode ser esquecido que esses resultados extraordinários foram alcançados graças ao firme apoio proporcionado pelos governos, que mantiveram a imprescindível continuidade das ações como política do estado. Assim, ganharam em eficiência traduzida em resultados positivos, desde que livres dos interesses ideológicos e partidários da administração pública de plantão.    


O Brasil na deriva

Praticamente, nos últimos 24 meses o deterioro dos saldos positivos da balança comercial brasileira, que agora viraram déficits contínuos e crescentes, contribuíram diretamente para o aumento do endividamento internacional do país o que, entre outros efeitos indesejáveis, estão colaborando para intensificar as suspeitas dos analistas dos países ricos – esses das grandes organizações que comandam os investimentos e os negócios internacionais – da necessidade de uma mudança radical na política econômica. Naturalmente, sob nova direção, se o viés ideológico-partidário admitir mudanças radicais em tempo de eleições!

Lógico, até por força do hábito, os vozerios governamentais escondem uma parte essencial da verdade, destacando os efeitos da crise mundial e a manutenção dos 375 bilhões de dólares das reservas brasileiras como uma prova de que não existem motivos para preocupações. Apenas, convenientemente, esquecem de revelar um aumento de mais de 300% na dívida externa nos últimos três anos, isso sim prova indiscutível de que algo anda muito mal na capacidade do pais para honrar seus compromissos internacionais sem recorrer a empréstimos, os quais - não podemos esquecer tão facilmente - têm uma longa história de efeitos nocivos que afetaram o desenvolvimento do país na segunda metade do Século XX.

Bem, temos que reconhecer que o Brasil – governo e empresários – nunca foi lá muito favorável à utilização de tecnologias de marketing internacional para ganhar posições nos mercados internacionais e, muito menos, financiar convenientemente ações com tal finalidade.

Mas, ainda assim, podemos ser otimistas e acreditar que mudanças importantes poderão vir para que as exportações brasileiras voltem a gerar os saldos positivos na balança comercial. Certamente, isso não é impossível!





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