Inúmeros são
os fatores que contribuem para a competitividade das exportações dum país e, em
particular, de uma empresa que, salvo exceções, podemos resumir em oferecer
vantagens palpáveis aos compradores-importadores frente aos produtos/serviços ofertados
por outros concorrentes Ou seja, sinteticamente, somos diferentes, somos os
melhores!
Ou, de modo
bem simples e direto: Eu tenho que ser melhor – em todos os sentidos – que meus
competidores pelo mundo afora. Tenho que tentar fechar aquele o antigo axioma
do marketing vencedor: o produto certo, no tempo certo, no preço certo, na
qualidade certa, nas condições certas. E o “certo” fica por conta da opinião do
comprador, exceto no caso de monopólios e circunstâncias especiais
Se excetuarmos
as commodities – com suas padronizações e regras próprias regidas pelas Bolsas
de Mercadorias – as de Chicago, Londres e Hong Kong são as mais conhecidas -
fica para a livre negociação (praticamente) a fixação das condições de
comercialização entre vendedores (exportadores) e compradores (importadores).
Agora, para ganhar
essa preferência, derivada do conflito natural de interesses, os exportadores,
muito particularmente nossas empresas industriais pequenas e médias, precisam
estar devidamente preparadas para chegar às condições ideais para fechar
negócios lucrativos. Precisam, em todo ou em parte, seguir princípios chaves
para a competitividade internacional, tal como recomendado pela OMC –
Organização Mundial de Comércio. Desses, exé possível destacar dois grupos principais:
1)aqueles externos à empresa, derivados da forma e modo de intervenção
governamental em suas áreas de responsabilidade; 2) aqueles internos à empresa,
originados na de como ela está preparada para sua atuação internacional, ou melhor,
de sua capacidade de competir além fronteiras.
Essa
capacidade tem como base certos
princípios, todos intimamente entrelaçados, que
servem de orientação eficiente para aqueles que pretendem participar dos
mercados do mundo.... e ganhar dinheiro.
Podemos lembrar algumas dessas
exigências fundamentais, apenas um mínimo para sinalizar a trilha a ser
percorrida:
Administração: 1)Todo o processo deve ser
controlado e dirigido de forma centralizada; 2) Planejamento: o PLANO ESTRATÉGICO DE
EXPORTAÇÕES – deve resumir e servir de guia à atuação internacional da empresa;
(3 Informação do mercado: O conhecimento prévio do
mercado é fundamental; 4) Marketing: Uma apropriada aplicação das ferramentas de
marketing deve oferecer apóio direto às vendas; 5) Qualidade - preço: Geralmente, é um binômio de importância crucial; 6) Valor: O valor real – que justifica o preço - é a soma de um conjunto de
atributos, que podem incluir, ainda que não exclusivamente, antecedentes,
atendimento, características do relacionamento entre as partes, garantias,
condições de entrega, embalagem, design, exclusividade, instruções de uso, forma
de pagamentos, cuidado com o meio ambiente, etc. 7) Flexibilidade: Em mercados globalizados, em contínua mutação, é preciso manter a
mente aberta para possíveis mudanças e adaptações;
8) Parcerias: Não esquecer que aliados
– parceiros – internos e externos, podem
ser uma ajuda decisiva para conquistar objetivos e acelerar o crescimento dos
negócios; 9) Continuidade: É proibido desistir e
não tentar outra vez; 10) Atitude: Sempre positiva,
que um dos sinais das empresas vencedoras.
De tudo, é possível concluir-se que uma excelente posição competitiva integra muitos atributos – citamos apenas alguns - onde nenhum
componente pode tem uma cotação muito baixa ou negativa prejudicando, por isso,
a harmonia desse círculo virtuoso, promessa de bons negócios, contínuos e
lucrativos.
MS!17/01/15
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