terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

UMA NOVA ORDEM MUNDIAL


UMA NOVA ORDEM MUNDIAL

 

Resulta por demais evidentes que nos encontramos numa época sem precedentes nos tempos modernos, demarcada por uma conjugação de tendências conflitantes que, tudo parece assim indicar, devem ser os primeiros sinais de uma mudança profunda no relacionamento entre as os povos, as pessoas e as nações e, destes, com o Planeta Terra.
Apenas uns poucos símbolos visíveis dessa mudança planetária podem ser observados nesse início de Século XXI, por exemplo, no incrível avanço da ciência, da tecnologia e do conhecimento como matéria prima para a democratização do progresso; na ascensão à presidência de um ex-operário no Brasil, de um indígena na Bolívia e de um negro nos EUAna importância da China como poder mundial; na troca da meta de desenvolvimento a qualquer custo por desenvolvimento sustentável; na compreensão das lideranças políticas, de todo o Planeta, da necessidade de trabalhar juntos para solucionar problemas graves distorções globalizadas que afetam o bem estar da humanidade; na preocupação real, crescente e prioritária pela preservação e recuperação ambientalno aparecimento de um novo tipo de consumidor, mais consciente, informado e exigente: e por aí afora, os signos que prenunciam o começo de uma nova ordem mundial começam a surgir em todos os cantos, sempre em luta infindável com os guardiões da velha casta entrincheirada na “deixa como está para ver como fica”, que teima em esquecer que “tudo muda” e que o futuro, que não tem limite, exige mudanças.

Nessa pugna, às vezes, ainda não claramente visível e sem suficiente destaque na agenda das lideranças políticas planetárias, trava-se um combate feroz e sem tréguas com uns grandes inimigos com poder suficiente para arrasar as conquistas dessa nova civilização. Insidioso, está presente em todas as nações do globo, pobres e ricas, movimentando seus tentáculos maldosos para esmagar as esperanças de uma vida melhor para centenas de milhões de seres humanos.



Esses tentáculos tomam formas conhecidas, como fome, mortalidade infantil, doenças, analfabetismo, corrupção, tráfico de armas e de drogas, discriminação racial e sexual, má qualidade da educação, injustiças, má distribuição da riqueza, xenofobia, fanatismo, lutas religiosas, falta de oportunidades, desigualdade social, miséria, más condições de vida, insalubridade, falta de água, em soma, morte da esperança de uma vida digna para uma boa parte dos habitantes da Terra.

As Nações Unidas (ONU) em suas metas para o Milênio tem traçado rumos para direcionar esse trabalho global e a ajudar combater, reduzir ou eliminar esses flagelos, liderando um esforço extraordinário para construir uma nova civilização mais próxima dos anseios da humanidade.
 
E vale anotar no caderninho preto: O Brasil tem ganhado justo reconhecimento da comunidade internacional pelo seu sucesso em alcançar resultados exemplares nessa tarefa redentora.




 

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