UMA NOVA ORDEM MUNDIAL
Resulta por demais evidentes que nos encontramos
numa época sem precedentes nos tempos modernos, demarcada por uma conjugação de
tendências conflitantes que, tudo parece assim indicar, devem ser os primeiros
sinais de uma mudança profunda no relacionamento entre as os povos, as pessoas
e as nações e, destes, com o Planeta Terra.
Apenas uns poucos símbolos visíveis dessa mudança planetária
podem ser observados nesse início de Século XXI, por exemplo, no incrível
avanço da ciência, da tecnologia e do conhecimento como matéria prima
para a democratização do progresso; na ascensão
à presidência de um ex-operário no Brasil, de um indígena na Bolívia
e de um negro nos EUA; na importância da China como poder
mundial; na troca da meta de desenvolvimento a qualquer custo por desenvolvimento sustentável;
na compreensão das lideranças políticas, de todo o Planeta, da necessidade
de trabalhar juntos para solucionar problemas graves distorções
globalizadas que afetam o bem estar da humanidade; na preocupação
real, crescente e prioritária pela preservação e recuperação ambiental; no aparecimento
de um novo tipo de consumidor, mais consciente, informado e exigente:
e por aí afora, os signos que prenunciam o começo de uma nova ordem
mundial começam a surgir em todos os cantos, sempre em luta infindável com
os guardiões da velha casta entrincheirada na “deixa como está para ver como
fica”, que teima em esquecer que “tudo muda” e que o futuro, que não tem limite,
exige mudanças.
Nessa pugna, às vezes, ainda não claramente visível e sem suficiente destaque na agenda das lideranças políticas planetárias, trava-se um combate feroz e sem tréguas com uns grandes inimigos com poder suficiente para arrasar as conquistas dessa nova civilização. Insidioso, está presente em todas as nações do globo, pobres e ricas, movimentando seus tentáculos maldosos para esmagar as esperanças de uma vida melhor para centenas de milhões de seres humanos.
Esses tentáculos tomam formas conhecidas, como fome, mortalidade infantil, doenças, analfabetismo, corrupção, tráfico de armas e de drogas, discriminação racial e sexual, má qualidade da educação, injustiças, má distribuição da riqueza, xenofobia, fanatismo, lutas religiosas, falta de oportunidades, desigualdade social, miséria, más condições de vida, insalubridade, falta de água, em soma, morte da esperança de uma vida digna para uma boa parte dos habitantes da Terra.
As Nações Unidas (ONU) em suas metas para o Milênio
tem traçado rumos para direcionar esse trabalho global e a ajudar combater,
reduzir ou eliminar esses flagelos, liderando um esforço extraordinário para
construir uma nova civilização mais próxima dos anseios da humanidade.
E vale anotar no caderninho preto: O Brasil tem
ganhado justo reconhecimento da comunidade internacional pelo seu sucesso em
alcançar resultados exemplares nessa tarefa redentora.
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