terça-feira, 7 de julho de 2015

OS GRANDES PROTAGONISTAS





Bem, agora temos um Plano Nacional de Exportação, auspiciado pelo Governo Federal que, na sua essência, encerra a promessa de tentar – uma vez mais – dinamizar nossa atuação de vendedores de bens e serviços “Made in Brazil” pelo mundo afora e, com a expectativa de um desempenho excepcional, superar as taxas de crescimento do mercado internacional.


Essa alavanca adicional deverá dar uma “mãozinha” para melhorar e acelerar nosso (minguado) desenvolvimento e, muito possivelmente, permitir uma posição mais destacada na comparação com outros países, muitos dos quais seguem ao pé da letra a cartilha que detalha as condições necessárias para vencer as batalhas dos mercados em nosso mundo globalizado do Século XXI.


Mas convenhamos que a experiência e os fatos demonstram que não bastam planos, convocações e boas intenções para enfrentar os desafios de competir no exterior. Por isso, a participação ativa, destemida, comprometida e visionária dos principais grupos que produzem riqueza deve ser a base sobre a qual está fundamentado o sucesso do esforço para ganhar melhores posições nos mercados externos que, temos que admitir, são exigentes, mutáveis e competitivos.


 


Como a vida real ensina nem sempre os esforços para exportar chegam a traduzir-se numa presença internacional satisfatória. Na verdade, muitos daqueles que fazem tentativas de conquistar e manter presença nos mercados internacionais – falamos especialmente de pequenas & medias empresas industriais - abandonam a corrida no meio do caminho, vitimas dos incontáveis obstáculos na corrida para o sucesso.


 


Ainda, a esses entraves, as mais das vezes camuflados sob circunstâncias adversas, devem somar-se na falta de entendimento e preparação para enfrentar as batalhas árduas da inserção internacional e a compreensão de que, muitas vezes, as recompensas reais só virão no longo prazo. Pena, porque perdem a oportunidade de pertencer à elite do empresariado planetário, com as imensas vantagens e a distinção que isso significa.


 


Pode ser difícil, é verdade, ganhar batalhas nos mercados além-fronteiras, mesmo que pouco mais de 22.000 empresas brasileiras participam dessa maratona, o mesmo número que 15 anos atrás. Dessas, menos de 15.000 podem definir-se como pequenas e médias. Que poderiam ser muitas vezes mais é verdade. Esses atores internacionais conseguem que as exportações brasileiras cheguem a uns escassos 1,3% do total global e colocam o país como o 23º. no ranking dos vendedores mundiais. Tudo isso longe da colocação de elite donde ocupamos o 7º. lugar as economias do planeta medidas pelo PIB.


 


De tudo, vale um lembrete importante: Nenhum esforço nem medidas governamentais para aumentar a participação brasileira no contexto do comércio internacional, podem ser exitosos sem a decidida e comprometida participação do empresariado, esses sim os grandes protagonistas dessa gigantesca empreitada.


 


E para fechar esse circulo virtuoso é bom destacar que o desenvolvimento sustentável, sob todos os pontos de vista, em todos os níveis, é fortemente acelerado através do comércio com o exterior que, por seus efeitos multiplicadores e suas exigências de modernização, pode muito bem ser considerado como o passaporte para a qualidade da estrutura de produção de uma nação.·.


 


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