Um
reconhecimento internacional
Os dados do relatório
“Energia no Bloco dos BRICS” bloco integrada por Brasil, Rússia, Índia, China e
África do Sul. de agosto de 2015, revelam que as fontes renováveis
representaram 73% da geração de energia elétrica do País, sendo que os demais
países do grupo estão muito longe desse percentual, com 2% no caso da África do
Sul a 22%, na China.
Vale
afirmar que os combustíveis fósseis - especialmente carvão e petróleo,
principais emissores de CO2, um dos grandes causadores do efeito
estufa - acabam tendo papel quase secundário na matriz de geração elétrica
brasileira, mal atingindo os 15% do total. Desse modo é empurrada para o
escanteio a geração provenientes dessas matérias primas condenáveis, usadas sem
medida nos últimos 300 anos, para dar lugar à utilização massiva de
tecnologias ambientalmente não agressivas, fortemente recomendadas para
garantir a sobrevivência das gerações futuras.
É importante lembrar que a matriz de produção elétrica do Brasil é a mais
sustentável – ecologicamente correta - entre as os países do G20, as 20 maiores
economias do planeta.
Um
crescimento notável
De acordo com o Ministério do Planejamento nos primeiros sete meses de
2015 com o foco atento à necessidade na promoção de bases sólidas para um
desenvolvimento sustentável, o governo federal destinou R$ 26 bilhões em ações
em geração e transmissão de energia elétrica, exploração e produção de petróleo
e gás natural no pré e pós-sal, refino, petroquímica, fertilizantes, combustíveis
renováveis e fomento à indústria naval.
No segmento de geração de energia elétrica foram concluídos 47
empreendimentos, com o acréscimo de 2.342 MW ao sistema, sendo 96,2% oriundos
de fontes renováveis. Os destaques são para a Usina Hidrelétrica (UHE) Santo
Antônio (3.568 MW), em operação com 32 unidades geradoras (2.286 MW), e UHE
Jirau (3.750 MW), em operação com 33 unidades geradoras (2.475 MW), que são
acrescidas aos 140.000 MW de potencia total instalada no Brasil.
De acordo com a
Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), no final do 1º. semestre
de 2015 a geração proveniente dessa fonte, uma das mais limpas e renováveis
conhecias do mundo desde que usa o vento como matéria prima, já atinge 7.000
MW, o que representa 5% da potência instalada de energia elétrica, devendo
aumentar mais de quatro vezes nos próximos 10 anos para atingir quase 15% da
capacidade instalada do país.
Na atualidade, os 281
parques eólicos em operação, em 11 estados, atendem 12.000.000 de residências e
geram 100.000 empregos diretos.
Segundo
Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), em julho
deste ano, a produção total de petróleo e gás natural no país ficou em 3,066
milhões de barris de óleo equivalente (boe)
por dia – recorde histórico - dos quais 2,466 milhões de barris diários de
petróleo e 95,3 milhões de m³ de gás natural. Na comparação com o mesmo mês de
2014, houve aumento de 8,8% na produção de petróleo e 8,5% na produção de gás
natural.
Também
um novo recorde foi registrado na produção do pré-sal, oriunda de 54 poços, com
812,1 mil barris de petróleo e 30,5 milhões de metros cúbicos de gás natural,
totalizando pouco mais de um milhão de barris de óleo equivalente por dia.
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