A
Conferencia Mundial do Clima, COP-21, realizada em Paris no início de Dezembro,
com a presença de 195 países mais a EU, desde já considerada o mais importante encontro
global na tentativa de encontrar um consenso para um compromisso entre todas as
nações com o objetivo de manter o aumento da temperatura média da Terra, até o
fim do Século, dentro de limites que permitam a continuidade de nossa
civilização.
Isso, em
outras palavras, ao mesmo tempo em que significa uma redução no modo de produzir
energia derivadas do carvão e do petróleo - os dois maiores agentes isolados
responsáveis pela elevação da temperatura terrestre – assinala a necessidade de
promover fontes alternativas, não emissoras de gases nocivos, tanto para
substituir parte de nosso modo predador de produzir riqueza como para atender o
crescimento forçoso da demanda de uma sociedade ainda presa a padrões de
consumo e bem estar que teima em ignorar as evidentes limitações do Planeta.
No seu recente relatório
anual, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) revela que
os gases com efeito de estufa retidos na atmosfera – dióxido de carbono, metano
e óxido nitroso - atingiram um novo recorde em 2013, continuando a corrida alucinada
que conduz a uma cadeia de efeitos catastróficos sobre nossa civilização.
Efeitos que mostram seus danos nas secas cada vez
mais devastadoras e freqüentes; no aumento de acidez das águas dos oceanos; no
derretimento das calotas polares e dos gelos das alturas; no aumento de
inundações pelos excessos de chuvas; na extinção de espécies; no aumento da
poluição; e no aumento de doenças do aparelho respiratório, só para citar os
mais visíveis. Mas todos eles de efeitos colaterais que sustentam uma corrente
de males calamitosos para a continuidade da vida no Planeta.
É claro, estamos no começo de uma longa e árdua jornada
que será, sem dúvida pontilhada por uma resistência feroz dos atuais detentores
das formas tradicionais, “sujas”, de produção de energia.
Porém, ao mesmo tempo, do surgimento e consolidação
de novos sistemas de produção de riqueza melhor preparados para os novos
tempos.
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