No andar desvairado desse tempo louco, pleno de incertezas,
de presságios calamitosos e de visões apocalípticas, nada mais oportuno que
lembrar alguns ensinamentos colhidos da experiência de lideres que souberam
afrontar a borrasca e manter o rumo na direção de um desenvolvimento contínuo,
sustentável e decisivo para manter viva a esperança de um futuro cada vez
melhor.
E que mergulhados na mídia-nossa-de-todos-os-dias - que,
entre outros quefazeres, pugna por adiantar-se de seus pares para ser a
primeira em divulgar as piores notícias, devidamente apimentadas para
satisfazer desejos disfarçados de torcer pela desventura alheia - jogamos para
o escanteio o bom senso e esquecemos-nos de analisar os fatos com uma visão
isenta de preconceitos e de sinais políticos-partidarios-ideológico-sectários.
Em soma: Somos empurrados para longe do objetivo final, que é o bem da Nação e
de todos seus habitantes!
Isto posto, é preciso – melhor, é fundamental – acordar para
a imperativa necessidade de uma transformação
radical nas atitudes daquelas lideranças que devem abraçar causas maiores. E
precisamos admitir que, não obstante de um cenário nacional calamitoso, nunca é
tarde.
Entre outras, essa mudança poderá começar através dos partidos políticos e não apesar deles, como muitas vezes pessoas revoltadas, ainda que
bem intencionadas, expõem suas ansiedades e temores pregando o fim da
democracia como antídoto para os males que, impiedosos, afligem à maioria da
sociedade brasileira.
É mais que evidente que a política-e os políticos, seus
expoentes máximos – têm uma culpa imensa no cartório que registra as
deficiências quase ilimitadas de nossa governança e do sistema institucional
que lhe dá sustentação.
O preço que a
sociedade – especialmente os mais pobres - paga por essa falha é incomensurável
e, infelizmente, essa divida continua
crescendo!
Quando os partidos declinam na sua busca leviana pelo poder
–e seus benefícios - esquecendo as elevadas premissas e ideais que lhes deram
origem. prestam um desserviço
imperdoável à democracia e à governabilidade. Assim, é absolutamente
fundamental um cambio nas atitudes e na conduta dos políticos que, gostemos ou
não, são parte efetiva do regime democrático. O qual, temos que admitir, com
todos seus defeitos, ainda é o melhor dos sistemas cunhados pelo Homem para orientar
sua atribulada caminhada do convívio social.
Precisamos insistir, pressionar, apelar para uma volta por
cima acreditando que os partidos voltem a ser o caminho natural onde a
sociedade canaliza seus anseios, confiando que seus membros são guiados,
valorosa e decididamente, por valores superiores. E nessa indispensável tarefa,
servem de exemplo pela sua integridade e seu trabalho em beneficio de todas as
pessoas, honrando a confiança nele depositada nas urnas.
É certo que essa mudança será lenta, cheia de obstáculos,
dolorosa. E exigirá lideranças corajosas, nutridas pelo patriotismo e o desejo
do bem maior da NAÇÃO.
Mas, acreditem, existem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário