
No ideário chinês o conceito de harmonia é um valor básico, é o espírito fundamental da cultura china (e pasmem!,) é o centro motriz das coordenadas para o planejamento governamental no Plano Qüinqüenal 2007-2012.
A Secretaria Geral do conclave, Liu Yandong, enfatizou que” para os chineses trata-se de um critério chave em muitos tipos de relações entre povos, entre indivíduos y sociedade, entre etnias y estados, entre culturas, e entre seres humanos e natureza.”
Vale o exemplo do boxe chinês, praticado ao amanhecer em milhares de praças da China, quando milhões de chineses – a maioria da melhor idade – se exercitam com movimentos suaves, buscando nesse incrível ritmo harmonizar corpo, espírito e natureza.
Para muitos, as crises irrompem quando a harmonia é quebrada, como no capitalismo global de hoje e sua capacidade para gerar mais pobreza e desigualdade entre cidadãos e países. Em seis mil quinhentos milhões de pessoas que constituem a população mundial, 1200 milhões vivem em pobreza absoluta, 150 milhões estão desempregados, 800 milhões não têm acesso a serviços de saúde e 850 milhões são analfabetos. (ONU, 2007).
O que mais revolta é saber é que para eliminar esse flagelo vergonhoso bastariam apenas 10% dos gastos destinados a armamentos pelas 10 economias mais ricas do planeta.
Ou apenas 20% dos recursos utilizados (até Janeiro/09) pelos EE:UU e UE para salvar suas empresas financeiras mal administradas.
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