sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

VENDER NO EXTERIOR

Novos desafios

As negras nuvens no horizonte, empurradas pela ventania da crise globalizada, pressagiam tempos difíceis para as exportações brasileiras. E justo agora que as coisas estavam indo tão bem, com as vendas internacionais crescendo fortemente ano após ano, para bater os 198 bilhões de dólares em 2008!

E, para 2009? Tão difícil parecem as coisas lá fora que nem o MDIC se atreve a prognosticar o resultado para nosso comércio exterior para este ano, tal o caos que se instaurou na economia mundial।

Então, só resta uma solução: trabalhar mais e ir a luta com todas as armas disponíveis para ganhar mercados, usando mecanismos criativos com a (agora) imprescindível participação governamenta para facilitar a venda de produtos brasileiros nos mercados globalizados, cada vez mais exigentes,ariscos e concorridos.

A chave

Mas, partir para a luta sem esquecer que para exportar – processo interno e burocrático – é necessário primeiro vender – ação externa e competitiva. Assim, fica muito mais fácil entender onde muitas empresas – especialmente as P&M - encalham suas expectativas de inserção internacional, desde que focalizam exageradamente os problemas internos e negligenciam ações de marketing no exterior, imprescindíveis para o sucesso nos mercados do planeta em mutação।

O Governo pode e deve ajudar muito nessa batalha, inclusive por uma questão de lógica econômica, desde que aproximadamente um terço do dinamismo da economia é resultado direto ou indireto do desempenho de nossas exportaões.

Interessante é lembrar que já fazem mais 35 anos da primeira investida do “marketing oficial”, na forma da organização, financiamento e promoção da Feira de Produtos de Exportação do Brasil, em Bruxelas, em 1973। Foi a primeira vez – se a memória não me falha – que os tecnocratas de Brasília, deixando de lado sua visão burocrática e fiscalizadora, tiveram a lucidez necessária para proporcionar apóio executivo a uma iniciativa privada para venda de nossos produtos no exterior.Foi, sem dúvida, uma bela jogada, centrada no potencial da União Européia que, na ocasião,, já estava firmando-se como o maior mercado do mundo para os produtos de exportação brasileiros.

E, enquanto se abrem novas trilhas, não está demais analisar as ações de marketing internacional dos países asiáticos, liderados pela China, que ajudam a explicar seu sucesso extraordinário nas batalhas do comércio exterior.

Quem sabe a gente aprende algo!

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