terça-feira, 24 de novembro de 2009

PREMISSAS


Forças gigantescas pugnam pela supremacia num mundo onde a única constante é a mudança. No horizonte apenas perceptível dos tempos que virão, buscando acalmar a inquietude dos mais afoitos para decifrar os signos dos Oráculos, nada melhor que fazer uma pequena síntese daquilo que já é parte do saber convencional nos quatro cantos do mundo e que, de um modo ou outro, vai contribuir para demarcar o futuro. E, para alguns, até pode ser bom para aprimorar sua postura como inquilinos do Planeta Terra.

  • Inevitavelmente, tudo muda. Apenas não sabemos quando isso vai acontecer.
  • Desde o princípio dos tempos conhecidos, de um modo ou outro, os mais fortes impuseram sua vontade sobre os mais fracos.
  • A teoria econômica ainda não conseguiu explicar porque uns tem tanto e outros tem tão pouco. Isso, desde as origens dos tempos.
  • Nos países mais ricos, é natural que grande parte de seus habitantes tenha a esperança de desfrutar de um ganho adequado e crescente. Esse segmento da população habitua-se a que isso é perfeitamente natural, condicionando assim seus desejos e expectativas, esse modo de ver sua existência e parece não entender a existência de limites naturais nos recursos disponíveis do planeta
  • Muitos acreditam que estão presos a um sistema que não entendem, não desejam, não atende suas expectativas e que precisa mudar. A grande dúvida é como mudar e para onde.
  • Vivemos num mundo de complexidade crescente, distorções avassaladoras e incomensurável falta de compaixão. Exemplo: apenas 10% do gasto mundial em armamentos seriam suficientes para acabar com a pobreza extrema que aflige vinte por cento dos seres humanos.
  • A globalização não tem criadores, não tem início não tem pais, simplesmente, aconteceu. Então, conseqüentemente, não tem compromissos. Quem sabe, deve ser vista apenas como a continuação do processo milenar para tentar encontrar o caminho da prosperidade. Ou, eventualmente, uma forma para impor a vontade dos poderosos – que tudo têm – para a maioria – que pouco ou nada têm.
  • As 500 maiores multinacionais {empresas, conglomerados, entidades} são as verdadeiras detentoras do poder globalizante. Essa fantástica concentração de poder permite decisões centralizadas que podem mudar o curso da vida dos povos da terra.
  • A verdade crua e nua é que o motor do crescimento da grande empresa è a ânsia incontrolável de lucro. E do poder a ele associado.
  • O novo colonialismo veste a roupagem do conhecimento, da tecnologia, das patentes, dos direitos de quem chegou (o fez) primeiro. Persistentemente, repete o passado e pode considerar-se como o maior perigo que assombra o futuro dos países menos aquinhoados.
  • É preocupante uma perturbadora semelhança entre os erros nefastos dos últimos dois séculos e os acontecimentos econômicos dos últimos anos. Nunca aprenderemos?
  • A história ensina que na guerra, na política e na economia, a primeira vítima é a verdade. O que não deixa de ser uma prova a mais de seus laços sinistros.
  • Centenas de economistas arriscam predizer como será a China – considerada o maior fenômeno econômico da história conhecida da humanidade – daqui15 15, 30 ou 40 anos, mas sem atrever-se a cruzar o umbral da metade do Século. Para isso, usam os dados do passado para predizer o futuro, repetindo velhos erros e deixando de lado lições milenares.

· Confúcio e Buda, enigmaticamente, continuam a sorrir.

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