terça-feira, 8 de dezembro de 2009

SOCORRO.COPENHAGUE!


07 de Dezembro de 2009: A maior e mais importante conferência sobre mudanças climáticas da história foi aberta em Copenhague com a participaçã0 de 192 países e mais de 15.000 especialistas em mudanças climática e técnicos em preservação ambiental.

Connie Hedegaard, presidente da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15) e ministra do Clima da Dinamarca, deu o tom do encontro ao afirmar que a chave para um acordo ambiental é encontrar uma forma de elevar e canalizar recursos para os paíse pobres. E complementa: “Se os governos perderem essa chance, podem nunca mais ter uma oportunidade melhor. Se é que isso vai acontecer."

E que o homem é um predador nato. E mais ainda desde os primórdios da moderna era industrial - que já está próxima de emplacar os 300 anos –quando a base de geração de riquezas que aprendemos naturalmente a aceitar como essencial para o desenvolvimento, tem como alicerce o uso indiscriminado de materiais fósseis - basicamente, carvão e petróleo.

Através dos tempos, essa dupla sinistra deixou um caminho de iniqüidades, crimes, ditaduras, monopólios, guerras, conflitos intermináveis, doenças, trabalho subumano, enfim, no dizer popular, “são do mal”. E, de um modo ou outro, a expansão e a essencialidade de seu uso foram suficientes para justificar e encorajar enxurradas de ambição, de falta de escrúpulos, de ânsia de poder, de questões de estratégia militar, de aventuras, de paixão e de preconceitos que, em parte, contribuíram para moldar politicamente nosso planeta.De tudo isso, estamos matando o planeta por desleixo, incompetência e interesses.

Esses, os interesses, acobertados na ambição e na insensibilidade, são os escudeiros fiéis dos males que podem destruir o futuro das gerações vindouras.
O que nos leva afirmar que toda a saga civilizatória dos tempos modernos foi construída sobre materiais finitos, exauríveis, sujos, extraídos das entranhas do planeta, aos qual o “homem civilizado” acrescentou alegremente, no auge de sua fúria devastadora, um longo inventário de tropelias cinicamente resguardadas por interesses ilegítimos, entre as quais guardam duvidosos lugares de honra as queimadas, a devastação das florestas e a invasão predatória dos santuários naturais.

Rajendra Pachauri, presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU, enfatiza: “Sem um pacto global, a Terra vai enfrentar as consequências da elevação das temperaturas, o que vai resultar na extinção de espécies de plantas e de animais, na inundação de cidades costeiras, em eventos climáticos extremos, em secas e na disseminação de doenças. As evidências são muito claras desses even tos catastróficos a da necessidade urgente de ações para combater o aquecimento global”.
Cientistas lembram que a última era glacial, que chegou a seu ápice 20.000 anos atrás,foi resultado de uma diminuição de apenas 5º C na temératura média do planeta. E as mudanças climáticas de nossa era, se nada for feito, pode levar a uma apocalipses planetária em algum momento do Século XXII, mil vezes pior que a anterior, porque agora a Terra está povoada.

Em nosso caso, não está demais lembrar a Constituição da República Federativa do Brasil, no capítulo VI, Artigo 229: “Todos tem o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e dever de defendê-lo e à coletividade o de preservá-lo para as presentes e futuras gerações".
E complementa: “A Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional e sua utilização será feita na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário