Um gigante a respeitar
2013 fecham colocando a China num pedestal econômico invejável, com um
desempenho de fazer inveja a todos os “grandes” do planeta - muito
especialmente os EUA - aparecendo como
líder do comércio mundial, com 4,2 trilhões de dólares de intercambio –
exportações mais importações – superando os EUA, tradicional detentor do
primeiro lugar nas trocas internacionais.
Ainda, a China marca pontos com um PIB subindo robustos 7,6%, alcançando
os US$9,6 trilhões; reservas internacionais
de US$ 3,7 trilhões;; inflação de apenas 2,3%; desemprego na faixa de 4,5%;
recepção de investimentos externos na faixa dos US$90 bilhões; e uma política
cada vez mais evidente de acelerar o papel do mercado interno como chave para
um desenvolvimento sustentável. E não é para menos: Trata-se aumentar os níveis
de consumo de uns 800 milhões de chineses – quatro vezes a população brasileira
– para diminuir a diferença que os separa dos “felizes” 540 milhões de
moradores urbanos, que ostentam um consumo médio quase quatro vezes maior.
Problemas? Claro que existem, comparável com suas potencialidades. Mas o
que é importante: Não são jogados embaixo do tapete – como é costume de certos
governos que todos conhecemos – e são enfrentados com eficiência e recursos que
também sustentam o desenvolvimento e geram um sem número de novas oportunidades
para os empreendedores.
Pelo rodar da carruagem, o objetivo definido de superar os EUA antes de
2020 deve ser alcançado. E também de contribuir decisivamente para consolidar
um mercado Sul-Sul, muito possivelmente na década iniciada em 2030, o que vai
significar a maior mudança do poder global dos últimos três séculos de acordo
com respeitável análise do Departamento de Estudos Internacionais da Wharton
University, de Pennsylvania, um dos mais respeitados “think tank” dos Estados
Unidos.
Jogo de pôquer
Os chineses demonstram ser excelentes jogadores no jogo pelo poder da
geopolítica planetária e, de um modo muito especial, nos últimos anos têm
trabalhado com celeridade e eficácia para ganhar posições estratégicas no vazio
deixado pelos EUA e pela Europa após a convulsão
econômica iniciada em 2007.
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Os grandes conquistadores do Século XIX (Europa) e do Século XX (EUA), imersos na crise do sistema capitalista/liberal e sem forças - recursos- para revidar a forte arremetida chinesa apenas podem ser espectadores impotentes que sabem que estão começando a perder o jogo do poder global para um adversário decidido, que luta com admirável competência para ganhar posições estratégicas no xadrez do jogo pela supremacia mundial.
Nos últimos anos, quando a ventania tempestuosa sacudia as estruturas da economia globalizada, sem perdoar nenhum pedaço do planeta, a China acelerou sua ofensiva para ocupar os espaços deixados pelos outrora “donos do mundo” e provar que é um país confiável, forte, e que busca a paz, a amizade e a harmonia entre as nações. E que hoje é o único país que tem a bolsa cheia para investir, financiar, comprar, comerciar e atender as necessidades mais urgentes dos países emergentes que buscam acelerar seu crescimento, especialmente dos mais pobres.
E claro, consegue "pechinchas" fabulosas e acordos a longo prazo que são uma garantia adicional para a continuidade de seu projeto da "Grande China", sendo de destacar o insaciável apetite da China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) - a Petrobras daquelas bandas – que não vacila em chocar de frente com gigantes como Royal Dutch/Shell, Chevron/Texaco, Exxon Mobil, ENI e Total. E, geralmente, levar a melhor.
Seguindo ensinamentos do lendário Sun Tzu - até obedecendo suas táticas militares aplicadas magistralmente no cenário econômico/empresarial – seus principais dirigentes percorrem todos os cantos do planeta, dando atenção preferencial à África e América Latina, levando uma mensagem clara de esperança, afirmando sua vontade de cooperação, concretizando negócios de bilhões, assinando acordos em setores estratégicos, alavancando investimentos, enfim, de todos os modos possíveis, tentando provar que China é um parceiro “do peito” nos momentos difíceis.
E não perdem a oportunidade de afirmar que “mantendo taxas elevadas de crescimento, a China vai ajudar a superar a turbulência mundial o que, inclusive, vai permitir ampliar sua cooperação com todos os países”.
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Os grandes conquistadores do Século XIX (Europa) e do Século XX (EUA), imersos na crise do sistema capitalista/liberal e sem forças - recursos- para revidar a forte arremetida chinesa apenas podem ser espectadores impotentes que sabem que estão começando a perder o jogo do poder global para um adversário decidido, que luta com admirável competência para ganhar posições estratégicas no xadrez do jogo pela supremacia mundial.
Nos últimos anos, quando a ventania tempestuosa sacudia as estruturas da economia globalizada, sem perdoar nenhum pedaço do planeta, a China acelerou sua ofensiva para ocupar os espaços deixados pelos outrora “donos do mundo” e provar que é um país confiável, forte, e que busca a paz, a amizade e a harmonia entre as nações. E que hoje é o único país que tem a bolsa cheia para investir, financiar, comprar, comerciar e atender as necessidades mais urgentes dos países emergentes que buscam acelerar seu crescimento, especialmente dos mais pobres.
E claro, consegue "pechinchas" fabulosas e acordos a longo prazo que são uma garantia adicional para a continuidade de seu projeto da "Grande China", sendo de destacar o insaciável apetite da China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) - a Petrobras daquelas bandas – que não vacila em chocar de frente com gigantes como Royal Dutch/Shell, Chevron/Texaco, Exxon Mobil, ENI e Total. E, geralmente, levar a melhor.
Seguindo ensinamentos do lendário Sun Tzu - até obedecendo suas táticas militares aplicadas magistralmente no cenário econômico/empresarial – seus principais dirigentes percorrem todos os cantos do planeta, dando atenção preferencial à África e América Latina, levando uma mensagem clara de esperança, afirmando sua vontade de cooperação, concretizando negócios de bilhões, assinando acordos em setores estratégicos, alavancando investimentos, enfim, de todos os modos possíveis, tentando provar que China é um parceiro “do peito” nos momentos difíceis.
E não perdem a oportunidade de afirmar que “mantendo taxas elevadas de crescimento, a China vai ajudar a superar a turbulência mundial o que, inclusive, vai permitir ampliar sua cooperação com todos os países”.
Enfim, o futuro dirá!
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