sábado, 10 de maio de 2014

OS NOVOS GUERREIROS


Pilares de uma jornada heroica

A história ensina que foi nos Séculos XIV e XV que as naus de Portugal e Espanha cruzaram destemidas os mares para a epopeia do descobrimento das terras de América, de África e de Ásia, dando assim a grande arrancada para o que hoje chamamos globalização, dando forma

 Igualmente, não é menos verdade que, tal como aconteceu há mais de cinco séculos que nos separam dessa era – que, é bom destacar, contribuiu decisivamente para demarcar os cenários onde tomou forma a civilização de nosso tempo - o presente projeta visões confusas, de luzes e de sombras, iluminadas por benefícios indiscutíveis traduzidos no bem estar de amplas camadas da sociedade global e, paradoxalmente, de malefícios condenáveis, exemplificados nos infindáveis segmentos dos menos privilegiados, cujas angustias assombram o sono de lideranças responsáveis pelo caminho a percorrer, cientes dos perigos latentes nessa discriminação.

Crises vêm, crises vão

No campo empresarial é (quase) consenso que para tentar o sucesso nesse cenário multifacetado, é necessário, melhor, é fundamental, uma mudança radical na cultura de gestão dos negócios enterrando os ícones do passando para dar espaço aos novos deuses que guiarão os escolhidos pelas incertas trilhas do futuro. O que, de um modo ou de outro, coloca entre a meta áurea de cada executivo a conquista da competitividade, resumida em vender mais e melhor, em mais mercados e para mais clientes, com lucro. 

Ou: se estamos convencidos que nos tempos vindouros o verdadeiro valor das empresas passa a ter como paradigmas o conhecimento, a
inteligência, a inovação e a criatividade, é preciso sair do comodismo fácil do tipo “os fatos do passado são uma boa base para entender o presente” para a ousadia de acreditar que “a visão do futuro deve dar forma ao presente”.

Assim, quando se pensa na competitividade como o premio maior da excelência empresarial, nada melhor que fugir como gato escaldado do axioma empoeirado “fuja das 
ameaças”, para revidar com “transforme as ameaças oportunidades”. E também, escapar de “todo se consegue resolvendo problemas”, para o dinamismo de “se consegue mais explorando oportunidades”.

Lutar com hábitos seculares não é fácil. Porém, é questão de sobrevivência e crescimento. Exemplo: há pouco mais de 
10 anos era possível afirmar que o conhecimento tendia a dobrar cada 14 meses.  Hoje, sabemos que isso é verdade em apenas 70 dias. O que, traduzindo, obriga sair do antigo “é preciso aprender”, para o novo “é preciso aprender, desaprender e reaprender”.

Agora, no arrastão desvairado desses novos tempos, dirigidos pela mão de ferro do “sistema”, o local vira regional; o regional, nacional; o nacional, internacional, e a afirmação escrita a fogo no portal de cada empresa “a qualidade garante o sucesso’, precisa ser passada a limpo:  “ É preciso mais que qualidade para avalizar o sucesso”.

O novo empresário

De tudo isso, está surgindo uma legião de novos empresários, especialmente agrupados no entorno de empreendimentos – porque dirigidas por empreendedores, por tudo o que isso significa - que não vacilam em enfrentar os desafios de lutar e procurar a vitória nesse novo campo de batalha globalizado, onde espreitam, insaciáveis, as grandes multinacionais.

As armas desses empreendedores, percebidas ou não, estão embaladas na crença inquebrantável na sua capacidade de realização, na sua vontade de vencer quaisquer desafios e na sua paixão para atingir as metas ditadas por seus sonhos.

O que, de todas as formas possíveis, contribuem para dar forma ao tipo de sociedade que viveremos nos tempos que virão.

E, de passo, fazem realidade os sábios preceitos de Confúcio para conseguir o melhor desse louco mundo, com paciência, persistência e equilibro.






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