segunda-feira, 9 de março de 2015

COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL



Competir nos mercados internacionais agrupa um conjunto de exigências que são a base para o crescimento sustentável das empresas, fortalecendo a segurança, a rentabilidade e a continuidade do negócio no mercado interno.

 Esse aspecto não pode ser negligenciado, desde que a luta nos mercados internacionais determina uma atenção especial para componentes chaves de uma gestão competitiva “em casa”, como administração eficiente, qualificação, inovação, informação, qualidade e marketing, por citar apenas o essencial.

A experiência e os milhares de exemplos provam, sem sombra de dúvida, que a venda de produtos no exterior é o caminho natural para a eficiência. Em síntese:  Empresas exportadoras são empresas competitivas e, de muitos modos, trilham o caminho de excelência,  cujo resultado imediato é uma posição de vanguarda no mercado interno.

Isso é muito positivo, especialmente na atual conjuntura, e precisa ser muito mais intensamente aproveitado nesses momentos em que futuro dos negócios apresenta tons de cinza obscuros. Então, o que precisamos, urgentemente, é aumentar a participação internacional, ganhando mercados (negócios), não somente acrescentando vendas naquelas empresas que já trabalham com o exterior, senão somando milhares de novas organizações, em particular pequenas e médias -P&M- industriais.

Interessante é que, avaliando apenas características de produção, de mercado e de tecnologia, o exército atual de 15.000 P&M que exportam poderia ser entre três a quatro vezes maior, dando melhor sustentabilidade, em todos os sentidos, aos negócios internacionais do Brasil Bem, pelo menos essa é a opinião do MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - que tem sido, nos últimos 10 anos, um dos principais incentivadores para o aumento da participação brasileira nos mercados externos.

Então, precisamos (urgentemente!) mais soldados (empresas) que não vacilam em enfrentar os riscos e fazer parte do pelotão de vanguarda nas guerras dos mercados internacionais

Na prática, só resta uma solução: Persistir, trabalhar mais e ir a luta com todas as armas disponíveis para ganhar mercados, usando mecanismos criativos com a (agora) imprescindível participação governamental para facilitar a venda de produtos brasileiros nos mercados globalizados, esses sim, cada vez mais exigentes, ariscos e concorridos.


No entanto, é importante partir para a luta sem esquecer que para exportar – processo interno e burocrático – é necessário primeiro vender – ação externa e competitiva. Assim, fica muito mais fácil entender onde muitas empresas – especialmente as P&M - encalham suas expectativas de inserção internacional, desde que focalizam exageradamente os problemas internos e negligenciam as ações indispensáveis de competitividade internacional imprescindíveis para o sucesso nos mercados do planeta em mutação
!

Ainda, não está demais insistir na importância de uma atitude ativa &empreendedora – ganhar mercados no exterior – de nossos empresários que não podem ficar abatidos por dificuldades naturais na conquista de novos negócios, que vão exigir o melhor de cada um para vencer as batalhas acirradas para vender no exterior o que, aliás, configura claramente a situação permanente dos mercados globalizados.


Em tempo: O Governo pode e deve ajudar muito nessa batalha, inclusive por uma questão de lógica econômica, desde que aproximadamente um terço do dinamismo da economia é resultado, direto ou indireto, do desempenho de nossas exportações.

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