terça-feira, 14 de abril de 2015

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A OMC na sua mais recente previsão estima que o comércio mundial deva crescer uns 3% em 2015, resultado próximo aquele alcançado no ano anterior e que, pelo menos, afasta quaisquer ameaças de recessão nas trocas internacionais nesse nosso mundo globalizado que, aos trancos e barrancos, procura a construção de um mundo melhor para seus sete bilhões e quatrocentos milhões de inquietos habitantes.

Num mundo é que fica muito claro que todos dependemos de todos - no comércio internacional isso é mais de que evidente - é bom repassar o conceito básico de globalização, que pode ser definida como a interação e a integração crescente das diversas sociedades do planeta em todas as dimensões importantes de suas atividades, sejam econômicas, sociais, políticas, culturais e religiosas. Não se trata de nada novo: vem acontecendo desde tempos imemoriais, na medida em que os diversos agrupamentos humanos, até então isolados, foram descobrindo que as vantagens da integração são maiores que os custos do trabalho independente de cada um para conquistar um futuro mais ameno. È claro que o preço pago por países estruturalmente mais fracos - leiam-se mais atrasados do ponto de vista econômico, educacional, tecnológico e institucional - fazer parte da nova sociedade pode ser muito penoso especialmente com relação à manutenção de taxas de emprego que potencializem uma adequada relação renda-consumo, ainda mais se levando em conta a existência de uma enorme e crescente brecha entre países pobres e ricos

Especialmente, nesses momentos de indefinição, os dirigentes das pequenas e médias empresas (P&M) precisam (têm a obrigação) usar todos os mecanismos disponíveis para manter posições competitivas e colocar a empresa no justo calibre de suas potencialidades.

E lutar para não cair no fácil pessimismo e no desanimo daqueles que acham que as negras nuvens que obscurecem o horizonte são o prelúdio de desastres maiores e não apenas signos dos eternos ciclos econômicos, de altos e baixos, que fustigam periodicamente os países. E suas empresas.

Agora, como nunca antes, o s dirigentes e executivos empresariais precisam demonstrar suas melhores facetas como empreendedores, como visionários, como líderes, como homens e mulheres em condições de enfrentar e vencer as crises dos mercados.

Especialmente, nas batalhas para conquistar os mercados do exterior, vamos insistir na necessidade de usar esquemas de gestão de negócios de efeito positivos comprovados para ganhar posições nos negócios além fronteiras.

Assim, é preciso programar ações que tem como embasamento princípios de excelência na gestão dos negócios internacionais, traduzidos numa posição competitiva, necessária e suficiente para garantir ações externas contínuas, seguras e lucrativas e que tem como pré-requisito, uma diretriz firme para pautar as ações sob a égide de políticas de eficiência, inovação e criatividade.

E, a partir da compreensão da necessidade de participar e ganhar o desafio da competitividade internacional vista aqui como um conjunto de atributos de excelência empresarial - visão de negócios; informação; especialização; inovação; gestão eficiente; comunicação; diferenciação; marketing; relacionamento; criatividade e lucratividade – as P&M têm ferramentas para crescer com segurança e alcançar um papel de relevância nas guerras dos mercados.

Ou, em outras palavras: se a competitividade é condição “sine-qua-non” para o crescimento das grandes empresas, para as P&M deve ser entendida como uma questão crucial, prioritária e definitivamente necessária. 


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