quinta-feira, 7 de maio de 2015

CABEÇA FRIA E MENTE ABERTA


 Os mais sábios afirmam que as crises são cíclicas, inevitáveis e servem para pôr a prova o direito real do homem à sobrevivência. Tem, para muitos, o efeito de uma capina de  proporções gigantescas, que vai possibilitar o desenvolvimento sadio da  planta-mãe da  prosperidade. Até porque, de um modo ou de outro, tem sido assim desde os tempos bíblicos.

Ou, em outras palavras, as nuvens negras que obscurecem o horizonte – o futuro – forçosamente devem dissipar-se e os bons tempos voltarão.

Isso, se para outra coisa não serve, deve exigir maior atenção e bom senso para tentar mudar a atitude de muitas empresas brasileiras que, com honrosas exceções, seguem um determinado instinto de rebanho correndo atropeladamente para ganhar tempo ao tempo na velocidade das demissões, na redução do ritmo de atividades e na suspensão apressada de quaisquer investimentos. E na disseminação incondicional das mazelas de nossa cambaleante economia e dos boatos negativos que fazem seu cortejo imprescindível.

Ou, em outras palavras, ajudam a cavar mais fundo e mais rápido o buraco de uma provável depressão que de virtual, vem se transformado em fato consumado, empurrada ladeia abaixo péssima governança do governo e pelos escândalos da corrupção. E ainda, para piorar as coisas e jogar uma pá de cal sobre o túmulo do agora desdenhado “desenvolvimento” – seja aquele sustentável, seja o tradicional e conhecido predador, tanto faz – deixam a triste impressão que está chegando – ou já chegou?- a hora do “salve-se quem puder”.

Será que não está faltando uma boa dose de bom senso empresarial? E que esse tipo de atitude apenas serve para agravar o colapso na medida em que aumenta a profundidade da crise, puxada agora pelos quatro cavaleiros do final dos tempos da prosperidade: menos emprego, menos renda, menos consumo, menos produção.

 Ou, num cochilo imperdoável, alguns afoitos acham possível esquecer o papel relevante, fundamental e decisivo do empresariado na imensa tarefa de construir o crescimento e a prosperidade da Nação?

.Não é sem propósito que deve ser considerado o exemplo e os ensinamentos das empresas americanas que mais cresceram em tempos difíceis que, de acordo com pesquisas realizadas pela American Management Association, foram justamente as que continuaram a investir, a inovar, a procurar novos mercados, a dinamizar seus setores de marketing e vendas e a manter atitudes positivas acreditando no seu negócio com a visão de que tem que fazer parte do grupo da frente das empresas que aproveitarão os benefícios do futuro.

Será proveitoso refletirmos por um momento sobre tudo o foi realizado e, concluindo, acreditar mais no Brasil não está demais!


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