Estatísticas
Em 2013 umas 16.000 pequenas e médias (P&M) empresas
brasileiras escolheram os desafios da inovação, da audácia e do risco para
enfrentar as mutantes correntes do comércio internacional, tentando colocar a
marca “Made in Brasil” nos mercados globalizados, ainda mais ferozmente competitivos
nestes tempos de conjunturas desfavoráveis, que levam à demanda ao justo
calibre das necessidades em declínio.
Em suma: 2013 não foI
– nem poderia ser – um ano bom para o comércio internacional, que mal conseguiu
acompanhar a tímida evolução da economia mundial que patina na faixa dos 2% de
crescimento, resultado médio alcançado graças à “mãozinha” amiga das economias
asiáticas, lideradas pela China – principal parceiro comercial do Brasil - com
seus robustos e mais que bem vindos 7,6% de crescimento.
Estatisticamente, esse exército de empresas é numericamente
o mesmo desde 2001 – ainda que, é claro, muitas saíram a muitas novas entraram –
mas que, ainda assim, revela a inaptidão e o fracasso das políticas e dos
esforços – tanto dos organismos governamentais como daqueles sob a
responsabilidade de entidades privadas - de acrescentar mais P&M em bases contínuas, que permaneçam no
mercado exportador em condições de enfrentar as crises econômicas que açoitam esse
nosso mundo globalizado.
No final das contas, nesses últimos 12 anos, esse número poderia
(deveria?) registrar um acréscimo importante - possivelmente entre 50%/70% - no
número de empresas que incursionam nos mercados globais, haja-se visto o
potencial “adormecido” de dezenas de milhares de empreendedores que, sem
dúvida, têm a capacidade de enfrentar os desafios dos mercados além fronteiras.
Em tempo: Em sua imensa
maioria, essas empresas são estrategicamente muito importantes para o
Brasil, por que 1) são de capital nacional; 2) em geral, são exportadoras de
produtos de valor agregado; 3)
são um celeiro fundamental de empreendedorismo e formação de mão de obra
qualificada; 4) constituem um
campo fértil para aplicação de novas tecnologias para aumento da produtividade,
inovação e gestão competitiva; 5) são a prova real da competitividade das empresas
genuinamente brasileiras.
Para dar certo
Para os empreendedores que pretendem manter e/ou ganhar posições, ou
ainda, iniciar uma excursão exitosa nos mercados internacionais, valem
algumas recomendações fortemente apoiadas pela OMC – Organização Mundial do
Comércio – e que, neste início de 2014, merecem toda atenção:
. A determinação apropriada
do preço de exportação é decisiva e
exige, antes de tudo, uma adequada
análise de custos.
. A informação e
seleção de mercados para os quais
vender é uma decisão essencial para o sucesso do negócio “export”.
. É necessário ter presente a importância de investimentos contínuos em marketing antes,
durante e depois a conquista do mercado.
. A seleção do sistema
de vendas a ser utilizado – que pode variar de acordo ao mercado – é uma
decisão estratégica da maior importância.
. A continuidade é
absolutamente fundamental, em todas as etapas do processo. Além de aumenta a confiança, contribui para a fidelização dos clientes.
. Estabelecer vínculos
pessoais com os compradores é sempre um ponto que não deve ser descuidado.
É uma das ferramentas chaves de relacionamento que inspira credibilidade, fortalece a confiança e facilita a comunicação.
. Não pode esquecer-se de manter, usando todos os meios
disponíveis, um fluxo adequado de contatos com os clientes, atuais e potenciais.
. É recomendável centralizar
todo o processo na alta direção da empresa.
. É importante sempre
ter em conta os inúmeros benefícios gerados pela internacionalização da empresa
no aumento exponencial de sua competitividade no mercado interno. É um
resultado que merece ser levado em conta!
Tudo isso é importante, assim como as ações somadas no
decorrer do processo que, na línea do tempo, somam elementos para ganhar
competitividade internacional. E sem esquecer que o caminho para o sucesso das
pequenas e médias empresas exportadoras-empreendoras está demarcado por paciência, persistência e muito trabalho E
recompensas, idem!
.